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De malas aviadas: estudar no estrangeiro

A vida académica pode ir muito além dos livros e do portátil… pode incluir malas e passaporte! Todos os anos milhares de alunos partem numa aventura sem igual ao trocarem o seu liceu ou universidade “cá dentro” para uma “lá fora” e as experiências são, sobretudo, de enriquecimento pessoal. E se fosses estudar um ano para o estrangeiro?
Porquê o estrangeiro?
Não há nenhum ano escolar que passe, sem que milhares de alunos deixem o conforto das suas casas e o país que sempre conheceram para embarcar na aventura académica e pessoal que é estudar no estrangeiro. No entanto, antes de começares a fazer as malas, há que pesar bem as vantagens e desvantagens de estudar no estrangeiro – é que pode parecer uma ideia muito gira no início, mas na prática, nem todas as pessoas se conseguem adaptar à vida noutro país, regressando muitos vezes antes de concluído o tempo de estadia previsto.
Vantagens
- O prazer de viajar.
- Conhecer uma cultura nova.
- Aprender uma nova língua.
- Fazer novos amigos.
- Podes sempre candidatar-te com um ou mais colegas.
- A possibilidade de frequentar alguns dos melhores e mais conceituados estabelecimentos de ensino.
- Conhecer e beneficiar de diferentes métodos e perspectivas de ensino.
- Podes candidatar-te a bolsas de estudo.
- Uma mais-valia para o teu currículo e futura carreira profissional.
- Vais poder dar o teu “grito do Ipiranga”, ganhar independência e responsabilidade.
- Vais aprender a desenrascares-te sozinho e a tomar conta de ti! Ter de tratar da tua roupa, alimentação e casa pode parecer uma desvantagem, mas em pouco tempo vais perceber que não há nada como ser auto-suficiente.
- É uma experiência que provavelmente vai mudar a tua vida, para sempre.
- Terás recordações, memórias e lições de vida inesquecíveis.
Desvantagens
- Choque cultural – vais precisar de algum tempo para te habituares.
- Se fores sozinho, o primeiro impacto e dias podem ser bastante difíceis.
- Dificuldades de comunicação, principalmente numa primeira fase.
- Dificuldade em estudar, principalmente se as aulas forem leccionadas numa língua que ainda estás a aprender.
- Podes ter de lidar com situações difíceis e/ou pouco familiares.
- Investimento avultado.
- Saudades da família, amigos, animais de estimação e da tua comida preferida, para não falar da tua cama!
- Podes não poder fazer visitas regulares a casa.
- Provavelmente não podes levar todas as tuas coisas pessoais.
Programas de estudo “lá fora”
De entre os vários programas de estudo no estrangeiro, os mais populares são, sem dúvida, o Erasmus, Comenius, Sócrates, Leonardo da Vinci, Alban e Grundtvig. No site da Agência Nacional – Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, vais encontrar toda a informação que precisas para escolher a tua “nova” escola. Para uma experiência ainda mais colorida, porque não um ano a estudar, a trabalhar e a viver na Walt Disney World, em Florida, nos Estados Unidos? No que toca a destinos, o céu é o limite! Enquanto não decides – ou para te ajudar na decisão final – descobre as histórias de alguns estudantes que já foram e vieram: http://viagens.kazulo.com/2253/estudar-no-estrangeiro.htm.
Estudar no estrangeiro em 10 passos
- Decidir o tipo de ensino mais adequado a ti e à tua situação académica: saber se queres apenas aprender uma língua estrangeira ou dedicares-te à formação profissional, se vais frequentar um ano do liceu ou do ensino superior, são as opções que tens à tua disposição.
- Pré-requisitos: é importante informar-te acerca das condições de acesso, até porque os requisitos são vários e específicos para cada tipo de ensino procurado, incluindo um vasto conjunto de documentos – alguns dos quais terão de ser traduzidos (depende do país para onde pensas ir).
- Propinas: saber quanto é que vai custar a incursão ao estrangeiro, como e quando é que as propinas têm de ser pagas é um dos factores chaves a considerar (e o que os teus pais te vão perguntar em primeiro lugar!).
- Bolsas de estudo: para aliviar o esforço financeiro dos teus pais e tornar a tua vida lá fora mais fácil, nada como concorrer às diversas bolsas de estudo especificamente pensadas para o efeito. Boa sorte!
- Estabelecimento de ensino: esta terá de ser uma escolha ponderada, até porque muitas vezes as próprias bolsas são exclusivas para determinadas escolas ou universidades.
- Outros documentos: para além da documentação necessária à candidatura de admissão, por vezes, o país ou o estabelecimento de ensino em questão exige ou aconselha que tenhas ainda determinado seguro de saúde ou autorização de residência, por exemplo. Podes ver mais informação sobre isso aqui.
- Casa nova: vida nova, casa nova! É muito importante assegurares o teu regime de alojamento antes de fazeres a viagem e ficas já a saber que muitos programas de estudo no estrangeiro têm parcerias entre as escolas/universidades e residências ou outras unidades de alojamento locais. Informa-te!
- Trabalhador-estudante: existem muitos alunos que querem aliar à vida académica, uma experiência profissional – ou por acrescentar uma mais-valia ao seu currículo ou porque é uma forma de atenuar os custos de viver e estudar lá fora. Independentemente dos motivos, é sempre uma opção a considerar.
- Outras dúvidas: enquanto decides se vais ou não, ao longo de todo o processo de candidatura e mesmo depois de teres pisado solo estrangeiro, as dúvidas podem surgir. Espreita estas informações úteis.
- Ida e volta: antes de ires, é crucial que te informes acerca do reconhecimento das qualificações obtidas no estrangeiro – tornará as coisas muito mais fáceis quando voltares! Boa viagem!